O discurso sobre as obras sociais de Padre Pio põe em destaque dois aspectos fundamentais da sua aventura terrena, que têm a ver com a oração e a Providência. A oração, quando é meio de profunda e concreta união com Deus, torna-se a fonte mais potente de energia física e espiritual que até hoje se conhece. É uma energia que se autoalimenta e autopotencia, numa medida diretamente proporcional à sua intensidade.
Padre Pio, homem de físico debilitado, minado por mil
enfermidades e atormentado por dores contínuas, conseguia
trabalhar vinte horas por dia, talvez até mais. Além disso,
trabalhava com tal empenho e paixão, que envolvia inexoravelmente todos aqueles que viviam à sua volta. Nunca tinha um momento de descontração, não cedia, não desanimava nem renunciava, nem mesmo frente a dificuldades aparentemente insuperáveis. Contra ele e as suas obras desencadearam-se poderes capazes de devastar tudo; no entanto fracassaram.
A oração era a sua rota, a luz que lhe indicava o caminho, a estrela polar segundo a qual navegava. Nunca tinha um pensamento ou a tentação de mudar de direção, porque, graças à oração, tinha-se tornado um só com o seu Deus, e assim, tudo o que fazia estava em perfeita sintonia com Deus, era obra de Deus. Por isso, todas as suas iniciativas eram assistidas, sustentadas, financiadas, defendidas e desenvolvidas por aquela misteriosa e potente realidade, que se chama Divina Providência.
Livro Padre Pio um Santo entre nós/pág 438
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