Seu amor por Jesus Eucarístico se manifestava passando muitas horas do dia e da noite em oração no coro diante de Jesus Sacramentado. Não é de estranhar que atribuísse a maior importância à celebração da Missa, que era o centro da sua vida e de cada dia.
Nela ele viu Jesus, permanecendo em êxtase às vezes, sorrindo para uma presença invisível. A partir daqui podemos entender o quanto lhe custou quando recebeu a ordem de celebrar a Missa em 35 ou 40 minutos no máximo. Ele gostaria de celebrar em duas ou três horas, como fazia nos dois anos da Segregação (1931- 1933) ou nos primeiros anos de sacerdócio, quando esteve em Pietrelcina por motivos de saúde.
Eram tantos os que queriam assistir à sua Missa que o Padre Pio transtornava os horários dos hotéis, os estacionamentos e atraia todos os dias oficiais nas primeiras horas da manhã, que lotavam a igrejinha do convento. Para todos foi uma experiência de fé entusiasmante e fortalecedora. Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos soldados, incluindo protestantes de diferentes países, foram vê-lo celebrar a Missa…
Padre Rafael acrescenta:
Todo dia um oficial ou soldado americano vinha ver o Padre Pio. Dois capelães católicos, entusiasmados com o Padre Pio, vieram com outros oficiais. O capelão-chefe do Oitavo Exército Britânico pernoitou no convento e falou com o Padre Pio. Mais de 70 soldados americanos compareceram à Missa com o capelão e alguns oficiais, quase todos recebendo a comunhão. Um médico militar americano visitou Padre Pio e doou alguns excelentes medicamentos.
Desde 1947, grupos de visitantes vêm de diferentes países: Irlanda, Áustria, Suíça, Uruguai, Argentina, Estados Unidos e de todas as classes sociais: bispos, padres, médicos, embaixadores, generais e ilustres desportistas, senadores, ministros, príncipes etc.
Livro: São Pio de Pietrelcina
o estigmatizado do século XX
Padre Ángel Pena
Página 93
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