As recomendações de Padre Pio às almas e às suas filhas espirituais

Padre Pio estava mais do que habituado aos contínuos e violentíssimos ataques do demônio. Sabia também como sair vitorioso deles.

Seguro em sua experiência pessoal, indicava às almas métodos eficazes para afastar as tentações e os enganos do maligno. Recomendava, sobretudo, a devoção a Nossa Senhora e a recitação do rosário com a meditação dos mistérios; a devoção ao anjo da guarda, que está junto de Deus, para que nos ajude e socorra na necessidade; a devoção ao Príncipe das milícias celestes: são Miguel Arcanjo que, a seu tempo, combateu vitoriosamente no céu uma batalha cruenta contra Satanás e seus sequazes, dominando-os. Recomendava também a oração assídua: aquelas simples, como as jaculatórias, para serem recitadas durante o trabalho, no decorrer do dia.   

Sua presença em San Giovanni Rotondo atraiu um “punhado de almas assíduas, fieis, que não faltavam”, desejosas de seguir o Senhor com um guia capaz e paterno.

Nasceram as primeiras filhas espirituais que estavam destinadas a crescer desmesuradamente: Rachelina Russo, as irmãs Ventrella, Giovanna e Lucia Fiorentino, Maria Ricciardi, Madalena Cascavilla.

O Padre Pio acompanhava a formação do grupo com conferências periódicas, realizadas quase todas as quintas-feiras e aos domingos.

Queria que aquelas filhas do seu espírito frequentassem assiduamente os sacramentos da confissão e da comunhão; que praticassem todas as virtudes e em particular a pureza, a modéstia e a caridade; que dedicassem não pouco tempo à meditação. No seu coração alegrava-se vendo-as progredir na ascese e agradecia a Deus pelos frutos abundantes do seu apostolado.