Frei Pio regressou para junto da família, em Pietrelcina, durante os primeiros meses de 1909. O seu pai e o seu irmão mais velho, Michele, tinham partido havia pouco tempo para a América. Vivia por isso com a mãe e as irmãs.
Viu-se livre de regras e horários. Os seus dias já não eram marcados pela sequência metódica das obrigações conventuais. Agora tinha de organizar a própria vida como melhor lhe parecesse.
Estava em casa por questões de saúde. O seu principal dever era tratar-se, portanto, e viver ao ar livre. Como continuava a ser um religioso, devia cumprir os deveres de oração previstos para os religiosos: Missa de manhã, recitação do Ofício Divino, terço etc.
Aparentemente a sua vida desenrolava-se dentro da maior normalidade. As pessoas viam-no passar na aldeia, sempre recolhido e silencioso. No entanto era afável e cordial para com todos…
As pessoas estimavam-no muito. Tinham intuído que naquele jovem religioso se davam fatos misteriosos. Sentiam nele o fascínio do Céu. Muitos o consideravam santo e recorriam a ele pedindo-lhe orações.
Em abril de 1913, os piolhos infestaram as favas em plena floração. Cada plantinha estava infestada daqueles insetos que, interrompendo o desenvolvimento do fruto, arruinavam a colheita.
Certo camponês pensou recorrer a Padre Pio, e pediu-lhe que fosse à sua propriedade para abençoar a plantação. O Padre assim fez e, enquanto caminhava, rezando e abençoando, os piolhos caíam das favas, fulminados. Outros camponeses recorreram a ele e, por toda a parte, as orações do Padre destruíam os insetos. Numa semana todas as plantações de favas foram libertadas e a colheita foi abundante.

Livro: Padre Pio
Um santo entre nós
Renzo Allegri
Página 145

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