No começo da década de 20, Padre Pio era mais conhecido pela cura das almas e pela vitória sobre os demônios psíquicos e espirituais, mediante o Sacramento da Penitência, do que por curas físicas e exorcismos de ocasião. Para a maioria das pessoas, tratava-se simplesmente de um confessor sábio, porém, havia os casos em que alegava ter recebido uma iluminação sobrenatural, como no caso em que ele disse a um penitente: “Conheço-o como a palma da minha mão, como você conhece a si mesmo…
Padre Eusébio escreveu: “A absolvição dependia de reconhecer-se o erro de transgredir os mandamentos do Senhor, e de arrepender-se, não apenas por medo do Inferno, mas por ter ofendido a um Pai infinitamente bom que enviou Jesus para morrer por nós”. Se a pessoa não demonstrasse verdadeira penitência, Padre Pio podia recusar a absolvição, insistindo: “Meu filho(a), converta-se. Se ao menos soubesse quanto sangue você me custa”.
Livro: Padre Pio
A História Definitiva
C. Bernard Ruffin
Página 296
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