Padre Pio era agora uma celebridade internacional. Foi – lhe oferecida até mesmo a chance de ter um programa semanal de rádio, contudo ele declinou, dizendo: “sempre oro pelos doentes. Em vez de falar-lhes no rádio, prefiro fazer por eles uma oração junto a Deus.
A despeito de suas atividades mundanas, “a vida do Padre é sempre a mesma”, escreveu Agostinho em seu diário, “apesar do fardo constante de seu ministério sagrado. Sua vida interior está sempre envolvida na contemplação de Deus e na União com Ele. Sua união mística com Deus é habitual e definitivamente real. Sua conduta exterior é fonte de admiração e alegria para todos que se aproximam ou conversam com ele”.
Durante os anos 50, muitos líderes políticos vieram se consultar com Padre Pio, incluindo Aldo Moro, Antonio Segni, Mariano Rumor e Giovani Leone; todos eles, em algum momento, chefiaram o governo italiano. Pessoas do mundo todo, ademais, vinham se instalar permanentemente em San Giovanni, para estarem próximos “do homem de Deus”. Uma senhora, ex-seguidora das religiões orientais, ao se fixar próxima do convento, naquilo que chamava de um “asbram cristão”, declarou: “Não há lugar algum na Terra onde a vida interior receba tanta luz como em San Giovanni Rotondo”.
Livro: Padre Pio
A história definitiva
C. Bernard Ruffin
Página 421
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