Maria Giuliani Cozzi trabalhava como empregada doméstica em Florença. No começo de 1919, quando tinha cinquenta e seis anos, sua língua começou a doer. Em agosto, seu empregador, de nome Boldrini, inspecionou o local e o descobriu “horrivelmente coberto de fungo”.
Cozzi tinha grandes dores e não podia mastigar. Hospitalizada em Florença, foi examinada por vários médicos, que determinaram que ela tinha câncer na língua, e que precisava de cirurgia para remover parte do órgão. Embora dissessem a Cozzi que seria curada com “um simples corte”, ao seu empregador os cirurgiões revelaram que tinham pouca esperança de deter a metástase. De qualquer modo, a cirurgia foi marcada para 21 de agosto de 1919, no Hospital de Santa Maria Novella, e Boldrini deu a Cozzi uma imagem de Padre Pio e a incentivou a pedir a Deus “para obter a graça pelos méritos desse religioso, famoso por seus estigmas sagrados”.
Antes que os cirurgiões pudessem operá-la, vários dentes tiveram de ser extraídos. Contudo, quando o cirurgião-dentista examinou a boca da paciente, foi tomado de surpresa, pois a “língua estava perfeitamente saudável “. Quando o cirurgião que deveria realizar a operação examinou sua boca, não encontrou qualquer evidência de câncer ou outra doença. Ele cancelou a cirurgia e dispensou Cozzi.

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