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Minha esposa encarrega Eligio D’ Antonio de perguntar a Padre Pio o nome a ser dado ao nascituro. Diz o padre: “Coloque nela o meu nome”. O padre predisse que seria uma menina (coloque nela[…]).
Minha esposa está na clínica,em trabalho de parto. Mas o bebê está em posição transversal e ela vai precisar ser operada. A preocupação é grande, porque os médicos me dizem em particular que a situação é muito séria. Minha esposa,de repente,invoca o nome do Padre Pio. Quase de imediato,sente como que um braço pousar sobre seu ventre; enquanto é levada na maca para o centro cirúrgico, o cirurgião repensa e pede outra radiografia. Minha filha já tinha se virado completamente para a posição regular,e minha esposa é trazida de volta para o quarto.
Ao entardecer,chega,de repente, vindo de San Giovanni Rotondo,padre Giorgio Pagany,húngaro, que durante a guerra fugira da Hungria e tinha se transferido para San Giovanni Rotondo,junto ao Padre Pio,que o ama muito e o tem como predileto. Ficamos aturdidos com esse aparecimento inesperado,mas ele, sem muita cerimônia,diz: “ Trate de dar à luz a criança,porque vim para batizá-la; amanhã,bem cedo,devo partir para a América”. Rimos da brincadeira,mas à noite,improvisamente,minha esposa dá à luz a criança. É o dia 10 de julho de 1953. Nas primeiríssimas horas da manhã,reaparece padre Giorgio,que pega da água e, num abrir e fechar de olhos,batiza a menina. Em seguida,sem perder tempo,porque deve partir para a América,ele nos cumprimenta,deixando-nos espantados e como que numa aura de sonho e felicidade.
Maria Pia,minha filha,foi batizada oito horas depois de nascer.
Padre Giorgio Pagany foi um dos dirigentes que, na Hungria,durante a guerra de 1939 -1945,empenhou-se na salvação de quantos eram contrários ao regime comunista e eram perseguidos. Depois de ter cumprido sua missão,transferiu-se para San Giovanni Rotondo junto ao padre Pio,que considerava um filho. Aí,ajudava aos padres capuchinhos; todas as manhãs,levava a santa comunhão aos enfermos da região próxima ao convento e dedicava-se,quotidianamente,à assistência dos pobres e necessitados. Agora,está na América,como trabalhador católico,vivo e escondido.
Permaneceu um mistério,para mim e para minha esposa,aquele surgir repentino,não previsto,nem esperado,como um meteoro,de padre Giorgio,a quem ninguém tinha avisado do parto,nem tinha dado o nome e o endereço da clínica.Sem dizer da sua grande pressa em administrar o batismo,por precisar partir logo para a América.

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