Era mais ou menos 10 da manhã no dia 20 de setembro de 1918. O Padre Pio tinha acabado de celebrar a Missa e seguia fazendo ação de graças diante do crucifixo que ficava diante do coro, na tribuna que se projeta por cima da nave. Estava a sós. De repente ocorreu o que ele conta ao Pe. Benedetto, numa carta de 22 de outubro do mesmo ano:
Era a manhã do dia 20 de setembro, no coro, depois da celebração da Santa Missa, quando fui surpreendido por um sossego, semelhante a um doce sono. Todos os sentidos internos e externos, além das próprias faculdades da alma, atingiram uma calma indescritível. Ao mesmo tempo, fez-se total silêncio à minha volta e dentro de mim; de repente, ele foi substituído por uma grande paz e abandono à completa privação de tudo, e uma pausa na própria ruína. Tudo isso aconteceu num instante.
E enquanto todas essas coisas estavam acontecendo vi diante de mim um personagem misterioso, semelhante ao que vira na noite de 5 de agosto e que era diferente daquele somente por ter as mãos, os pés e o lado que vertiam sangue.
Ao ve-lo, fiquei aterrorizado. Não saberia dizer o que senti naquele instante. Senti que estava morrendo, e estaria morto se o Senhor não tivesse intervindo para me sustentar o coração, que me dava a impressão de me saltar do peito.
A visão do personagem se retirou e eu percebi que minhas mãos, meus pés e meu lado estavam perfurados e vertiam sangue.
Num testemunho posterior, ele disse que o crufixo da igreja teria ganhado < vida >, teria se tornado um < misterioso personagem > celeste, para num clarão configura-lo com Cristo crucificado. Cinco chagas abriram simultaneamente no corpo do capuchinho. Elas se mantiveram durante meio século, escorrendo continuamente sangue arterial fresco e perfumado. Nunca se constatou qualquer cicatrização ou infecção.
Padre Pio
Uma breve biografia
Patrik Sbalchiero
Página 55
Um comentário
Pe. Pio é especial e único, admiro-o e meu carinho por ele só é menor ao q sinto por JESUS E MARIA. Ele se entregava a DEUS de uma forma tal q JESUS o privilegiou com seus estimas e ele suportou essas dores por 50 anos. Como não me apaixonar por um santo como ele?