Em agosto de 1963 pensei ir em peregrinação à Palestina. Antes, porém, quis perguntar ao Padre. Tendo recebido do seu beneplácito, pedi-lhe para me acompanhar ao longo da viagem e para estar ao meu lado na visita aos lugares santos.
Chegado à Palestina esperava, com particular ansiedade, celebrar no Santo Sepulcro.
Finalmente, após alguns dias, foi concedido aos sacerdotes italianos licença para celebrar: o horário estabelecido era pouco depois da meia-noite.
Estava escuro. Transpus com tremor a entrada do Santo Sepulcro e procurei paramentar-me. Ao sinal doa guarda do lugar sagrado saímos todos juntos da sacristia, em procissão, e um a um entramos no Santo Sepulcro.
Assim que começou a celebração, o Padre tornou-se pontualmente presente com o seu perfume. Terminada a santa missa, o perfume cessou.
A comoção era profunda.
Regressado a Itália, após algumas semanas tive oportunidade de me deslocar a San Giovanni Rotondo. Logo que cumprimentei o Padre, agradeci-lhe pela sua companhia na peregrinação e, particularmente pela sua presença no Santo Sepulcro.
Ele sorriu e perguntou-me: “É bonito? Conseguiste o que querias?” “ Sim, sim, Padre! Obrigado por tudo”, respondi.

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