Certa manhã, na praia, falei com confiança da minha torturante situação interior a uma senhora de Nápoles, que ali se encontrava em visita.
Porque não procura o Padre Pio ou não lhe escreve? _ sugeriu ela. _ Minha irmã _ continuou a senhora_ é filha espiritual dele. (Fiquei pensando com meus botões o que significaria ser “filha espiritual”). Sempre o procura nos momentos de dúvida e sente-se muito ajudada. Durante a guerra, o filho dela, que estava no exército, fora declarado desaparecido pelo espaço de dois anos, de maneira que não sabia se estava morto ou vivo. Dirigiu-se então ao Padre Pio e, depois da confissão, lhe confiou o segredo de suas penas. “Não se preocupe_ a tranquilizou ele _ seu filho vive, está passando bem e logo voltará cheio de saúde.” E assim aconteceu. Poucos meses depois, ele apareceu em casa.

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