Todos os Santos são hiperativos, têm fogo nas veias.
Vivem de amor e de altruísmo e devem agir em favor dos outros. O seu coração é como um vulcão cheio de lava prestes a explodir. A sua mente elabora continuamente projetos e ideias. Não conhecem o repouso nem o cansaço, e, ainda menos, o tédio.
Os místicos, portanto, contrariamente ao que se poderia pensar, são ainda mais surpreendentes. Basta pensar em Santa Teresa d’ Ávila ou em Santa Catarina de Sena.
Uma das características de Padre Pio, raramente posta em evidência, é precisamente a sua atividade social. “Sou um frade que reza”, descrevia ele a si próprio. Na realidade, porém, foi sempre também um homem de grande ação.
Como já vimos, na sua existência sempre se levantaram mil obstáculos e barreiras, inúmeras intervenções burocráticas e disciplinares, mas, apesar dessa prisão quase permanente, conseguiu dar vida a iniciativas colossais, que exerceram e continuam exercendo uma larga e importante influência sobre a humanidade.
Homem de oração, de sofrimento, de contemplação mística, mas, ao mesmo tempo, homem dinâmico, de decisões rápidas, fulminantes de intuições perspicazes, de realizações temerárias.
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