Para a formação de Francesco contribuíram certamente as recomendações dos pais e do pároco, mas muito mais ainda a ação dos “mestres invisíveis”.
Nas pastagens não imitava o comportamento dos seus amigos, contrariamente ao que seria lógico. Seguia uma linha de conduta própria e precisa, que denotava uma forte dignidade interior, uma grande sensibilidade e uma graça especial.
As mães preparavam, todos os dias, o almoço, num saco, para os pastorzinhos, que o colocavam nos bolsos do casaco. Mas Francesco comportava-se de forma diversa. “Nós enfiávamos a mão no bolso e levávamos imediatamente o pão à boca”, contava Vecchiarino. “Para Francesco, pelo contrário, o almoço desenrolava-se segundo uma cerimônia precisa. Sentava-se no chão, desatava as pontas do guardanapo, abria-o sobre os joelhos, olhava à sua volta, depois para o alto, e só então começava a comer com compostura. Se alguma migalha caia por terra, apanhava-a, beijava-a e depois comia.
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