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O tempo da guerra marca também um aumento significativo da correspondência que, do mundo inteiro, chega a Padre Pio.
Até 1939 o número de cartas recebidas em San Giovanni Rotondo gira em torno de 9 mil por ano. A partir de 1940 passa a 12 mil, atingindo 15 mil em 1942 e chegando a 20 mil em 1945, apesar da censura, fora as mensagens extraviadas. São pedidos de oração, de proteção e agradecimento por graças recebidas. Mas os fiéis também se deslocam para agradecer àquele que consideram seu protetor:
De manhã, algumas pessoas de Pescara gastaram o pouco que tinham para ir até lá, e contaram-lhe os tristes acontecimentos que viveram.
Sua vila tinha sido alvo, por terra e por mar, de repetidos bombardeios. Uma coisa horrorosa! Tinham se refugiado no andar térreo de um edifício de quatro pavimentos, e ali, apavoradas sob as contínuas explosões, choravam e rezavam “tendo nas mãos uma de suas fotos (uma foto de Padre Pio), e repetindo sem cessar, entre soluços: Padre Pio, salva-nos! Padre Pio, ajuda- nos !” E eis que se dá o momento crucial. Uma bomba cai diretamente sobre o edifício, perfura o quarto andar, e logo o terceiro, o segundo e o primeiro… Você pode imaginar o terror, o espanto, a agitação quando essa bomba que fazia um barulho de fim de mundo chegou ao térreo, onde essas pessoas tinham pensado encontrar um abrigo… Um grande grito de invocação: “Padre Pio, salva-nos!” misturou- se ao barulho ensurdecedor do dispositivo que, por socorro do Altíssimo, não explodiu. E, cheias de emoção e de reconhecimento, finalizaram: Padre, viemos expressamente para agradecer-lhe, porque foi o senhor que nos salvou!”

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