Não é fortuito que os protagonistas deste belo testemunho tenham o mesmo nome do Pai da Virgem Maria.
Joaquín Hernandez, natural de Santa fé (Argentina) relatou que em 2007, diagnosticaram um câncer de fígado em seu filho de três anos.
Decidiu assim rebelar-se contra o Céu: Deixou de ir à Missa; também abandonou a confissão e a comunhão. Tomou a atitude totalmente contraria à de seu filhinho, que, apesar da pouca idade, amava com loucura Jesus e a Virgem.
Em pleno calvário de quimioterapias, cirurgias e incontáveis ingressos hospitalares, o pequeno Joaquín continuava a bendizer o Senhor com todas as suas forças. Os médicos decidiram fazer um transplante urgente, e Joaquín pai acabou por compreender que, se desejava salvar o filho, devia doar-lhe uma parte do próprio fígado, compatível com o do menininho.
A imagem do Padre Pio esteve presente na sala de cirurgia durante o transplante. Depois de dezoito horas e meia, despertou.
Dias depois, pai e filho receberam alta.
Certa manhã, Joaquín pai sentiu a necessidade de entrar na igreja de Guadalupe para agradecer o Senhor por tantas graças recebidas. O filho aceitou encantado. Depois de persignar-se com água benta, mostrou o recipiente ao pai para que este fizesse o mesmo. Depois, ambos umedeceram com ela a região do fígado. Em seguida, instalaram-se num banco para rezar.
Antes de irmos embora – recorda Joaquín -, meu filho segurou-me a mão para levar-me ao fundo do templo, onde se achava a imagem do Sagrado Coração de Jesus. Só exclamou: “Papai, olha Jesus!” Permaneceu imóvel diante Dele, agarrado à minha mão. Não deixava de fixa-lo no rosto, a partir de baixo, como se quisesse dizer-lhe: “Missão cumprida”.
Quatro meses depois o menininho foi para o Céu. Um novo tumor no fígado ceifou sua existência na terra, onde viveu com plenitude graças a Jesus e ao Padre Pio.
A conversão das almas sempre cobra o preço de um grande sofrimento; neste caso, o sacrifício de um cordeirinho.
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