Padre Alberto d’Appolito, confrade e amigo de Padre Pio, foi testemunha de muitos episódios associados ao misterioso perfume.
“Através daquele perfume, Padre Pio fazia-me sentir a sua presença, mesmo quando estava muito afastado dele” – contou-me. – “Certo dia, em setembro de 1955, quando era pároco em San Severo, decidi acompanhar cerca de cinquenta dos meus paroquianos, em peregrinação, ao Santuário de Nossa Senhora das Lágrimas, em Siracusa. Antes da partida, fui cumprimentar Padre Pio: ‘Venha conosco’, pedi-lhe.
‘Vão, que eu os seguirei’, respondeu ele.
Aquela frase faz-me compreender que nos protegeria durante a viagem. Partimos e foi uma viagem dramática.
Aconteceu de tudo. Os peregrinos foram atingidos por dores abdominais, por terem comido com gula excessiva melões aquecidos pelo sol. No caminho entre Caltanissetta e Palermo, em pleno campo, durante a noite, o ônibus foi obrigado a parar, porque a estrada estava obstruída por pedras e troncos. Frente a cada perigo, invocávamos Padre Pio, e o ônibus era inundado por um perfume maravilhoso, graças ao qual percebíamos como ele nos estava protegendo.
Tendo regressado a casa, dirigimo-nos a San Giovanni Rotondo, a fim de agradecer ao Padre e este, ainda antes de lhe termos contado o que tinha acontecido, disse-nos, a rir:
‘Fizeram uma bela figura com aqueles melões e depois, que medo, aquela noite na estrada de Palermo!…’.”
Livro Padre Pio Um Santo Entre Nós/pág 509
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