O escritor italiano Delfino Sessa relatou o caso de uma professora falsamente acusada de crimes de guerra. Capturada em seu quarto, foi responsabilizada por uma matança cometida pelos alemães quando ela era secretária de um alto comando fascista. Durante sua detenção, foi golpeada com raiva até que uma voz enérgica ordenou: “Basta! acabemos com ela!” Depois de vendar-lhe os olhos, levaram-na diante do pelotão de fuzilamento. A mulher se encomendou ao Padre Pio, rezando sem parar. Ouviram-se os soldados montar os fuzis. De repente, uma interminável coluna de carros aliados irrompeu na praça. A tremenda confusão obrigou a adiar a execução. Em meio à agitação, um homem se aproximou da condenada.

Perguntou-lhe:

– Que vão fazer agora com você?

Não sei – respondeu, trêmula, a infeliz.

O misterioso salvador não tardou a convidar a professora a subir no carro.

Entre a multidão, alguém comentou; “É o Padre Pio!”

Meses depois, a mulher devolveu a visita ao frade para agradecer-lhe. “Querida filha – brincou ele -, como nos fez correr tua camisa negra!”

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