No verão de 1902, Francisco enviou ao superior da província capuchinha de Santo Angelo ( Foggia) o pedido para entrar no noviciado, mas por falta de lugar, foi-lhe comunicado que deveria esperar até o ano seguinte. No final de dezembro desse ano, o jovem teve improvisamente a aparição de um homem majestoso e resplandecente como o sol, que o conduziu em um amplo campo e o incitou a lutar contra um espantoso ser, dizendo-lhe: “Tenha ânimo: entre na luta com confiança, avance corajosamente que eu estarei ao seu lado; eu o ajudarei e não permitirei que ele o abata”.
Que toda a sua futura existência viria a ser uma contínua luta contra o demônio, segundo o que foi mostrado nessa visão, ele teve confirmação através de outra iluminação puramente intelectual, em 1° de janeiro de 1903. Sua alma compreendeu “que sua entrada na religião, para dedicar-se ao serviço do Monarca celeste, não era nada senão expor-se à luta com aquele misterioso homem do inferno” e que “embora os demônios estivessem presentes aos seus combates para rir das suas derrotas, por outro não havia o que temer, porque aos combates estariam assistindo os seus anjos, para aplaudir as derrotas de Satanás”.
Segundo o relato da sua sobrinha Pia Forgione, mesmo depois da partida de Francisco aconteciam fatos estranhos na casa de Pietrelcina, com ruídos inexplicáveis ou fragmentação improvisa de objetos. Seus familiares temiam ser arrasados por causa de todos aqueles danos: “Então, meu pai procurou meu tio e lhe contou o que acontecia na casa da família. E Padre Pio respondeu: ‘Ve-se aquele maligno ainda está lá.
Chamem um padre e peçam que abençoe a casa’, Assim foi feito e voltou a tranquilidade.

Livro: Padre Pio
O Mistério do Deus Próximo
Saverio Gaeta
Página 20

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