Eu tinha tudo para ser feliz.
Marta minha esposa, era meu mais firme apoio diante das contrariedades; nossos filhos Hugo, Pablo e Andrea, três bênçãos do Senhor.
Como empresário da construção, não podia queixar-me em absoluto: nunca me faltaram contratos de obra civil.
Nossos filhos deram prosseguimento: os homens acabaram formando-se como arquitetos; Andrea passou a dirigir uma imobiliária.
Todos me deram depois netos que encheram de satisfação e alegria o avô. Éramos muito unidos. Um dia resolvi corresponder a toda essa dedicação organizando uma viagem com toda a família — esposa, filhos e netos — pela Europa.
Sentia-me fisicamente com grande força; poucas foram as vezes em que fui à consulta de um médico. Nada fazia pressagiar a tragédia, em meio a grande alegria e bem-estar. Até que em 2001, chegou a cruel sentença: uma biópsia da glândula tireoide confirmou que eu tinha câncer. Eu precisava submeter-me o quanto antes, sob o risco de morte, a uma operação na cidade de Córdoba.
Viajei até lá alguns dias antes para preparar-me física e sobretudo, espiritualmente. Na véspera da operação, fui à Missa na igreja dos Capuchinhos do bairro Nueva Córdoba, onde uma multidão de pessoas aglomerava a entrada. Perguntei, intrigado, por que aguardavam ali, em vez de fazê-lo no interior do templo. Uma das pessoas me explicou: “Esperamos a chegada de uma relíquia de São Pio de Pietrelcina; trata-se de uma das luvas que o capuchinho usava”.
Eu nunca ouvira falar daquele santo italiano. Mas a grande fé que percebi em toda aquela gente congregada no átrio alimentou minha curiosidade de venerar aquela suposta relíquia “curadora”, sobretudo porque no dia seguinte, tinha de submeter-me a uma delicada intervenção cirúrgica.
Deixei a Igreja com uma grande paz interior, a mesma com a qual depois entrei na sala de operações. A operação foi um êxito absoluto. O cirurgião pegou uma amostra da tireoide para analisá-la detidamente, acrescentando que eu teria o resultado em duas semanas.
Durante a tensa espera, alimentei minha devoção a São Pio de Pietrelcina, implorando lhe minha cura; assistia todos os dias à Missa e rezava o Santo Rosário.
Ao final de duas semanas, o doutor quis fazer uma nova biópsia e verificar minha evolução. O resultado evidenciou que o tumor maligno se transformara em… benigno!
Minha vida já não corria perigo!
Decidi viajar a San Giovanni Rotondo para agradecer ao Padre Pio diante de seu túmulo. Minha cura e minha conversão foram uma mesma coisa. Eu sentia necessidade de proclamar as maravilhas do Senhor operadas nos corações por intercessão do Padre Pio. Comecei por minha própria família, a quem levei de viagem a Assis, berço de São Francisco e, é evidente a San Giovanni Rotondo. Visitamos também Pádua… e Cássia, de Santa Rita.
De regresso à Argentina, propus-me a construir em Lá Rioja uma espécie de Casa Alívio do Sofrimento. O projeto consistia em erguer um Centro Primário de Saúde em prédios da diocese de La Rioja. Muitos poucos entenderam então que se pudesse prestar assistência sanitária aos mais necessitados da periferia da cidade sem cobrar-lhes um centavo.
Por fim, foi assinada, no dia 06 de agosto de 2003, a ata fundacional. Foi o primeiro passo numa corrente de agradecimentos ao Senhor por sua infinita misericórdia com os enfermos do corpo e do espírito; uma corrente da qual também participa como protagonista, nosso venerado São Pio de Pietrelcina.
Hugo Mercado La Rioja (Argentina)
Livro: Padre Pio Os milagres desconhecidos do Santo dos estigmas
José María Zavala
Página 149
2 comentário
Uau! Como não se impressionar com esse Santo Maravilhoso,.! São Padre Pio é o meu mais belo presente de Deus, ele está sempre comigo e eu o amo por demais 😍! Viva São padre Pio !
Uau! Como não se impressionar com esse Santo Maravilhoso,.! São Padre Pio é o meu mais belo presente de Deus, ele está sempre comigo e eu o amo por demais 😍! Viva São padre Pio !
Roguemos sempre a ele em nossas angústias, sofrimento e nas alegria para lhe sermos gratos.