O Padre Pio tinha o dom de curar os incuráveis e de converter os pecadores, de prorrogar a hora da morte e de saber exatamente o seu dia, de conhecer o lugar onde se encontravam as almas dos defuntos e, até, de as acompanhar ele mesmo ao paraíso.
Lutava com satanás e expulsava os demônios, perscrutava os corações, sacudia as almas e iluminava as mentes mais com o testemunho do que com palavras.
Conhecia a vida de muitos, a história da igreja e da humanidade. A muitos predizia o futuro. Acompanhava os bons e os maus, os próximos e os distantes, os sãos e os doentes.
Estava ao lado dos moribundos, como aconteceu com a minha mãe, e à cabeceira de inumeráveis doentes: nos hospitais, em casas particulares, nos campos de concentração e nos lugares mais impensáveis.
O Padre Pio era uma instituição de “pronto-socorro”. Conduzia no lugar de um automobilista adormecido, como aconteceu a um amigo, e livrava de grandes embaraços o automobilista distraído e imprudente.
Acidentes decididamente mortais, devido à intervenção do Padre, limitavam-se a colisões misteriosamente pilotadas e sem consequências.
Muitas vezes estava presente quando os protagonistas, ilesos por milagre, vinham agradecer ao Padre que, com grande simplicidade,recomendava:” Filho, tem um pouco mais de atenção quando viajares!”
A um funcionário da casa do Alívio, que sobrevivera por milagre, disse:” Para te tirar debaixo do carro, ainda tenho as costas partidas!”
A um acérrimo comunista convertido, que era sabotado e ameaçado pelos colegas, porque semanalmente levava, por promessa, a San Giovanni Rotondo, os seus velhos amigos, o Padre Pio disse em tom severo: “Refere a quem te ameaça que, se não te deixarem disso, tenho o poder para capotar o carro deles em lugar do teu.”
Com o perfume deixava sentir a sua preciosa presença também aos missionários de qualquer continente, como ouvi dizer a um grupo de missionários que chegavam e partiam para as terras distantes.
“ Ele faz tudo”, diziam na varanda perante o Padre Pio que escutava: “Ele protege-nos, conforta-nos, abre-nos os caminhos, livra-nos dos perigos e abençoa o nosso trabalho. Sem ele, já não saberíamos viver.”
Assim como os discípulos falavam a João acerca de Jesus, também eu falo à igreja acerca do Padre Pio. Apresentei os fatos.
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