Os pais de Padre Pio foram testemunhas do desabrochar da devoção do filho por Nossa Senhora, amor espontâneo por sua Mãezinha do Céu, desde seus cinco ou seis anos de idade.
A imagem da “Madonna da Libera”, que até hoje é venerada em Pietrelcina, bem poderia dar também seu testemunho sobre a devoção do menino Francesco, se nos fosse dado ouví-la descrever a delicadeza e a ternura que o menino demonstrava em suas orações infantis e em seus colóquios com a Virgem Maria.
Mais tarde, em seus êxtases de grande místico, Padre Pio continuava a falar com Nossa Senhora e a ouvi-la.
Quem assistisse a um êxtase de Padre Pio, não ouvia o que lhe era dito por Maria, mas seus Superiores tiveram a oportunidade de anotar algumas de suas palavras, durante seus colóquios com a Virgem: “Minha Mãezinha… Como és bela… Resplandecente … Te amo muito, muito!
Quando Padre Pio passou pelos sofrimentos da “noite escura” do espírito, certamente era à Nossa Senhora que ele recorria. Ela que sempre fora seu socorro, seu refúgio e seu alento.
Muito mais do que uma simples devoção, era um autêntico amor filial que unia Padre Pio a Maria Santíssima.
“Sinto-me estreitamente unido ao Filho através desta Mãe!” escrevia Padre Pio ao seu Diretor Espiritual.
Padre Pio considerava a Virgem Maria a pessoa mais próxima do Filho de Deus feito Homem, pois Jesus Cristo era corpo de Seu corpo, sangue de Seu sangue.
Ele dizia que quisera “ter uma voz suficientemente forte para inicitar todos os pecadores a amar Nossa Senhora”
Quisera poder “voar para levar todas as criaturas desse mundo a amar Nossa Senhora!”
Padre Pio era fascinado pela perfeição de Maria Santíssima, pela Sua pureza de alma, pela Sua bondade e pela beleza de Seus traços fisionômico, que ele tão bem conhecia desde criança.
Promovendo-Lhe o culto, apontava Nossa Senhora como modelo divino a ser seguido.
Se conseguíssemos colocar Maria Santíssima em nosso lugar, no momento de uma decisão, de uma mudança de padrão de vida, de uma perda, de um fracasso, agindo como Ela agiria, só assim poderíamos ser designados como verdadeiros devotos de Nossa Senhora.

Livro: Quem foi Padre Pio?
Lilá Sant’ Anna
Página 96

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