Em 3 de janeiro de 1917, padre Pio foi pela terceira vez em peregrinação a Pompeia, para venerar a tão querida Virgem do Rosário (ele já tinha ido em 1901, com alguns colegas de escola, e em novembro de 1911, com padre Evangelista, superior no convento de Venafro). Através de constantes novenas a Nossa Senhora de Pompeia, padre Pio invocou as graças que considerava mais importantes, incluídas três pessoais, das quais apenas duas foram atendidas.
Em primeiro lugar, o retorno ao convento, durante a longa doença em Pietrelcina: “Deus e a querida Mãe minha de Pompeia, a quem as novenas foram se sucedendo às novenas, agora já são mais de três anos, sabem o que eu fiz para ser ouvido por causa de uma provação tão difícil. Somente eles compreendem e são testemunhas da dor que me angustia e que me oprime o coração”, escreveu em 24 de janeiro de 1915 ao diretor espiritual, padre Bento. Depois a exoneração do serviço militar, para a qual solicitou a colaboração de padre Agostino de San Marco in Lamis: “Venho para lhe pedir, ó padre, um favor: este seria de fazer a caridade de começar o mais rápido as três novenas à Virgem de Pompeia com a reza diária do Rosário inteiro, durante esse período”.
Não foi atendido, porém, quanto ao pedido de morrer em jovem idade, como confidenciou a um coirmão em 1960: “Rezei por 35 anos a novena a Nossa Senhora de Pompeia, pedindo-lhe a graça de que me levasse consigo ao Paraíso. Mas depois desisti”. E ao coirmão que ficara surpreso pelo fato de que ele tivesse desistido de rezar, justamente ele que amava tanto a Virgem, replicou: “Meu filho, pedi a Nossa Senhora a graça de fazer-me morrer, mas ela não me ouviu. E quando é uma mãe que não o escuta, não há mais nada a fazer”.
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