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A confissão era, por excelência, a hora da verdade. Foi por ocasião delas que se deram as maiores conversões.
“Um dia _ conta Ryska _ apareceu para falar com ele um senhor todo de preto. Viera de Milão em busca de conforto pela trágica morte do filho.
Estava arrasado.
_ Padre _ lhe disse _ mataram meu filho.
Ficou aguardando alguma palavra de ânimo e de esperança. Mas padre Pio fitando-o perscrutadoramente acrescentou:
E isto ainda não lhe basta?
A pergunta o atingiu em cheio, fazendo-o refletir. Quantas ele já tinha aprontado! Primeiro, abandonara a mulher com dois filhos, para unir-se a outra. E havia mais coisas ainda de que a consciência o acusava.
_ Que está esperando mais? _ perguntou o Padre.
_ O homem caiu em si pela segunda vez, pôs-se de joelhos e confessou-se. Claro, não se livrou da dor de ter perdido o filho, mas decidiu mudar de vida. Voltar à esposa e aos filhos, consertar o que fizera de errado. E este propósito lhe trouxe coragem e tranquilidade.

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