“Durante o tempo pascal, Padre Pio insistia muito sobre a Paixão. Aquilo que mais lhe tocava o coração era a Ceia, em que Jesus deu tudo o que tinha e recitou a oração sacerdotal. Deu também aquela grande lição de humildade, ao lavar os pés dos discípulos. Lavar os pés significa ter compaixão. No entanto, o fato que ainda o comovia mais, era que o cordeiro pascal costumava ser preso e morto pelos sacerdotes, ao passo que Jesus, o verdadeiro Cordeiro, se dirigiu sozinho, caminhou sozinho, para a imolação. E depois, a ternura com que o Senhor falou aos seus apóstolos. Quando nós temos um problema, uma cruz a enfrentar, pensamos em nós próprios e não nos outros, pensamos apenas na nossa dor. Jesus, pelo contrário, esquecia-se de si próprio e animava os apóstolos.
Comentava o Padre: “Que ternura e que amor ele mostrou durante aquela viagem para o Getsêmani; toca-me o coração e faz-me chorar’. Era ao Cordeiro que, sem ser arrastado por ninguém, se dirigia sozinho do cenáculo para a imolação.
Era levado pelo amor, e pela alegria de libertar os pobres redimidos. ‘de arrancar a presa de Satanás’, como costumava dizer o Padre. Vinha depois o combate de Jesus no Getsêmani. O combate entre a misericórdia e a justiça de Deus.”

Livro Padre Pio um Santo entre nós pág/611

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