Contou-me Giovanni Gigliozzi, o famoso jornalista da Rai (Radiotelevisão Italiana): “Certo dia, estava eu em San Giovanni Rotondo, com o Doutor Mario Cinelli, cronista-chefe do L’Osservatore Romano. Estávamos no corredor do convento. O Padre saiu do coro e tomou o caminho da sua cela. No meio do corredor, sobre uma mesa de vime, havia alguns jornais. O Avvenire d’Italia, diário católico de então, trazia na primeira página uma grande fotografia de Aldo Moro, que era Presidente do Conselho. Ao passar, o Padre parou, fitou aquela imagem durante alguns instantes e depois, cobrindo o rosto com as mãos, exclamou: ‘Meu Deus, quanto sangue, quanto sangue!’. Nem eu nem Cinelli entendemos nessa altura o significado daquela frase. Mas agora, à luz de tudo o que viria a acontecer, passados muitos anos, podemos considerar que se tratou de uma dramática precognicão”.

Livro Padre Pio O Santo do Terceiro Milênio/pág 531

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