Em plena guerra europeia, no dia 13 de junho de 1917, quando o Padre Pio ignorante da busca de que era objeto, passava seus primeiros meses em San Giovanni Rotondo, a Santíssima Virgem dizia em Fátima: “Muitas almas vão ao inferno porque não há quem reze e se sacrifiquem por elas”. Eco daquelas palavras de seu filho: “Se não fizéreis penitência, perecereis; se quereis ser meus discípulos, tomem a vossa cruz e sigam- me.
Sabemos que o Padre Pio havia oferecido-se como vítima, desde muito jovem, por todos: pelos que vinham a ele e pelos que não o faziam, pelos justos e pelos pecadores. Mas uma vez licenciado do serviço militar, que através deste tanta maldade conheceu, quis oferecer-se de maneira mais íntima e especial pela Igreja em consonância às intenções do Soberano Pontífice. No dia de Corpus Christi de 1918 entregou-se às mãos de Deus, por meio de sua Santíssima Mãe.
Benedito XV governava a “Nave de Pedro” desde 1914. Eleito ao estourar a guerra européia, foi o Papa da Paz. No auge de seu pontificado, teve que fazer frente àqueles anos de calamidade da Europa doente. Tinha que reorganizar também as Missões dos cinco Continentes abalroados pela catástrofe bélica. Durante seu pontificado, a Virgem veio à Cova de Iria para dizer ao mundo a realidade concreta, o desvio alarmante do século XX para o materialismo ateu, diga-se ou não Comunista. A Virgem é Mãe e aconselhou o remédio: a oração e o sacrifício.

Livro Padre Pio
Tragédia de Fé
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