Maria Adélia logo tornou-se parte do cotidiano em San Giovanni Rotondo. Organizou um coral de senhoras locais, as quais acompanhava em um órgão de palheta, enquanto cantavam durante os serviços na igreja do convento. Ensinava o catecismo às crianças, fazia hóstias para as missas e ligações para os doentes e necessitados, fornecendo-lhes dinheiro e comida. Embora muitos dos locais suspeitassem inicialmente da estrangeira endinheirada, ela rapidamente encantou a maioria. “Estava quase sempre feliz”, recorda-se uma mulher que a conheceu por muitos anos, “com um sorriso constante nos lábios, e uma palavra de gentileza para todos”, Pyle era particularmente admirada por suas visitas regulares a uma mulher chamada Emerenziana, desfigurada de forma tão abjeta por um câncer facial que poucos habitantes queriam se aproximar dela. Maria visitava a reclusa toda semana e fazia questão de beijá-la no rosto. Após sua primeira visita, retornou a seu castelo rosa, literalmente dando pulinhos de alegria, dizendo a seus amigos: “Ela é tão agradável, tão agradável! Certamente sabe como sofrer.
Pyle logo encheu sua casa de mulheres doentes e necessitadas, às vezes cuidando de inválidas afligidas pelo câncer e pela tuberculose. Acabou reunindo várias mulheres que passariam a viver em sua casa, como freiras, dedicadas às obras de caridade. Logo se espalhou pela cidade a notícia de que ninguém que batesse à porta da “Casa de Maria” seria rejeitado. Todos os necessitados que a buscavam recebiam assistência.

Livro: Padre Pio
A História Definitiva
C.Bernard Ruffin
Página 315

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