Irma Ferro Mazzei, de Montella (Avellino): “Em setembro de 1958, o nosso bispo diocesano organizou uma peregrinação a San Giovanni Rotondo. Inscrevi-me imediatamente, porque queria conhecer Padre Pio.
Partimos muito cedo, em dois ônibus, pois deveríamos chegar antes das sete, hora a que o Padre saía à janela, para abençoar a multidão. Passados cerca de dez quilômetros, porém, o motorista do nosso ônibus fez uma travagem brusca, e o outro ônibus, que nos seguia, bateu no nosso. Não houve feridos, mas tivemos de ficar parados, cerca de uma hora, em Sant’Angelo dos Lombardos. Já tínhamos nos resignado, pensando que íamos perder a benção do Padre. Quando chegamos a San Giovanni Rotondo, o adro estava alinhado de gente, que falava com ar preocupado e agitado. Nesse momento, o Padre apareceu à janela e abençoou-nos. Soubemos depois que o Padre tinha atrasado uma hora, de forma inexplicável, o encontro marcado com os fiéis; daí toda aquela preocupação.
Depois da Missa, o nosso bispo foi saudar o Padre. Contou-nos depois que Padre Pio, dando-lhe uma palmadinha no ombro, lhe dissera: ‘Viu que não aconteceu nada? Eu fiquei esperando vocês, para abençoá-los’ “.
Padre Pio um Santo entre nós/pág 523
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