Enquanto a Casa e os grupos de oração têm, a primeira um desenvolvimento tão notável quanto inesperado, os segundos uma expansão que rapidamente ultrapassa as fronteiras da Itália, e logo da Europa — fazendo o nome de Padre Pio ser conhecido no mundo inteiro —, a Suprema, mas também a cúria geral dos capuchinhos, opõem-lhe uma sucessão de medidas vexatórias, e depois coercitivas, apesar da benevolência e da admiração pelo monge estigmatizado que manifestam abertamente o Papa Pio XII e inúmeros prelados italianos e estrangeiros, ao mesmo tempo que, sempre mais numerosos, sacerdotes e fiéis acorrem às dezenas de milhares a San Giovanni Rotondo. Entre eles um jovem polonês, estudante de teologia no Angelicum de Roma, que foi até lá durante as férias de 1947; ele encontrou Padre Pio, que lhe teria então predito sua ascensão ao trono de Pedro. Quando, 31 anos mais tarde, Karol Wojtyla tornou-se Papa sob o nome de João Paulo II, as mídias divulgaram essa entrevista e a respectiva profecia, e jamais a Secretaria de Estado do Vaticano nem o secretariado privado do Soberano Pontífice confirmaram ou negaram o fato.

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