O padre Pio era pobre. Sempre o foi, mesmo quando a ele se concedeu o privilégio de colocar seu nome na Casa do Alívio do Sofrimento: apenas uma forma jurídica de salvaguardar as finalidades da casa.
Mas ele, paupérrimo, ainda assim deixou um testamento e uma herança preciosa: seu exemplo, seu espírito, sua prece, sua caridade, sua comunhão de fé e de amor com a ordem da qual era filho e da qual o papa Paulo VI o declarou modelo, e com a Santa Igreja de Deus.
Cabe a nós a responsabilidade de recolher plenamente e tornar frutífero esse rico patrimônio. Quase sempre, a partir de um individualismo, natural, mais do que cristão, somos induzidos a procurar nas pessoas santas os “protetores”; talvez seja, ao contrário, um desígnio amoroso de Deus que eles sejam muito mais um exemplo para nós, um exemplo luminoso e próximo, que nos facilite aquela realização única e verdadeira para que possamos de modo útil viver e trabalhar: uma maior conformidade com Cristo Jesus, Nosso Senhor!

Padre Pio
O São Francisco de nosso tempo.
Luigi Peroni
Página 231

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