Monsenhor Domenico De Símio recordava que, quando era criança, em 1923, passou alguns dias em San Giovanni Rotondo, no convento dos Capuchinhos, de onde partiria, mais tarde, para frequentar o liceu em Sant’Elia a Planisi.
Adoeceu, com uma intoxicação alimentar. Foi retirado do dormitório comum e instalado num pequeno quarto, ao lado da cela de Padre Pio. “Eu era tratado com generosidade pelos Padres Capuchinhos, os quais, diariamente, depois do almoço e do jantar, vinham passar algum tempo no meu quartinho” – contou-me ele, mais tarde. – “Entre eles contava-se também Padre Pio. Era muito alegre, contava piadas divertidas para me distrair e me aliviar do peso da doença.
Uma noite, antes de se retirar, aproximou-se da minha cama, segurando um pouco de rapé entre os dedos. Acariciou-me e deu-me o rapé a cheirar. Atirei-me espontaneamente para trás e ele, sorrindo, retirou-se. Naquela noite dormi profundamente. Não espirrei, a febre passou-me e no dia seguinte pedi para me levantar. Satisfizeram o meu desejo e, passados dois dias, já estava em condições de partir para Sant’Elia.”
Livro Padre Pio um Santo entre nós/ pág 470
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