“Em 17 de fevereiro de 1953, meu filho Gianmaria estava doente, com 40° de febre, em consequência de uma inflamação das amígdalas (faringite), acompanhada de depressão aguda e delírios. Seu estado era muito preocupante, pois os vários tratamentos com antibióticos e soro não produziram efeito. Seis dias depois do início da doença, resolvi usar soro antidifterial, visto que as terapias anteriores tinham falhado, e apesar de as análises laboratoriais da secreção das amígdalas terem sido negativa. Mesmo este novo tratamento, com doses fortes, não teve os resultados esperados.
Mas um dia a senhorita Clarice Bruno, informada da grave doença de meu filho, veio nos visitar, trazendo uma garrafinha de uma água abençoada pelo Padre Pio.
Imediatamente comecei a ministrá-la em colherada, de acordo com as instruções dela. Durante a noite, entre o sexto e o sétimo dia, Gianmaria entrou numa crise fortíssima, suando tanto que, por seis vezes consecutivas, me vi obrigado a trocar-lhe os lençóis. Depois disto, a febre desapareceu de repente, as crostas necróticas das amígdalas se soltaram e ele apresentou uma melhora sensível, o que lhe permitiu balbuciar exatamente as seguintes palavras: ‘POR CAUSA DESTE AR FRESCO E PERFUMADO, ESTOU VOLTANDO À VIDA’. Rezamos insistentemente por sua melhora, e Deus ouviu as nossas preces e nos atendeu.
Tanto o jovem quanto sua família continuaram falando por muitos anos nesse “ar fresco e perfumado” que ele respirou milagrosamente naquela noite — a noite da melhora inesperada e quase repentina.

Livro: Caminhando com o Padre Pio
Clarice Bruno
Página 113

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