Padre Pio sabia utilizar todos os pedacinhos de tempo para se descontrair a si e aos outros. Por vezes concedia a si próprio um momento de distração, até mesmo no confessionário.
“Corria o ano de 1949” – contou Ida Lori. – “Eu tinha de ir me confessar a Padre Pio. Perguntei ao Doutor Sanguinetti se o Padre sabia que eu pertencia ao grupo de oração ‘Casa Alívio’ da rua Kramer. O Doutor respondeu: ‘A senhora diga a Padre Pio: Eu sou um dos canhões da rua Kramer’. Com efeito, era assim que o querido Padre nos chamava.
No fim da confissão, enchi-me de coragem e disse: ‘O Doutor Sanguinetti sugeriu-me que lhe dissesse que eu sou um dos canhões da rua Kramer’. Padre Pio, habitualmente sempre sério no confessionário, desatou a rir à gargalhada e com gosto. Comentou: ‘Ah, é um canhão… Se você é uma canhão, não dispare contra mim, não me faça medo’. Não parava de rir, nem de repetir essa frase. As pessoas que estavam na igreja, entreolhavam-se, assombradas. Antes de deixar o confessionário, ajoelhei-me para receber a benção do Padre e ele, pousando a mão na minha cabeça, repetia a rir: ‘Se você é um canhão, não dispare contra mim, não me faça medo’.”

Livro Padre Pio um Santo entre nós/ pág 489

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