No final do verão de 1918, ainda no furor da Grande Guerra, a terrível pandemia mundial do vírus da gripe espanhola se abateu sobre o sul da Itália. Acredita-se que mais de vinte milhões de vidas foram perdidas para essa epidemia ao redor do mundo, tendo ela contagiado um número estimado de um bilhão de pessoas. Em setembro, todos em San Giovanni Rotondo pareciam doentes, as escolas foram fechadas, e o parco comércio existente na cidade parou por completo. Nos meses seguintes, duzentas pessoas em uma população de dez mil viriam a perecer.
As filhas espirituais de Padre Pio foram até ele aterrorizadas, implorando-lhe que as salvasse. “Nunca temam” assegurou a Nina Campanile. “Coloquem-se sob a proteção da Virgem, não pequem, e a doença não as vencerá”. Apesar de algumas “filhas” terem adoecido, nenhuma delas morreu. Padre Pio já tinha se oferecido como vítima pelo cessar da guerra. Também se ofereceu como vítima pelos meninos do “Colégio Seráfico”, do qual era agora diretor. E em 17 de setembro se ofereceu como vítima da epidemia.

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