“Padre Pio é um santo.” A frase começou a circular entre as pessoas, quando ele era ainda criança. “Santinho”, chamavam-lhe em Pietrelcina; “o monge santo” era como o conheciam em San Giovanni Rotondo.
Esse adjetivo, “santo”, inexoravelmente ligado à pessoa de Padre, era para ele a espécie de ferrete, que também “condicionou” muito a fantasia das pessoas que dele se aproximavam ou, simplesmente, dele ouviam falar.
Sabendo que ele era um santo, ouvindo dizer que era um santo, pensando que era santo, acabaram por lhe associar apenas fatos extraordinários, clamorosos, sacrifícios e sofrimentos imensos e intervenções miraculosas. Exaltavam a parte “excepcional” da sua vida, as suas aparições no meio da multidão, ignorando a sua vida privada e corrente, a vida “normal” de todos os dias.
Como era Padre Pio “a sós”, frente a frente, com os amigos?
Continuava a comportar-se com eles recorrendo às suas misteriosas faculdades, que lhe permitiam saber tudo e ver tudo, ou podia passar por uma pessoa comum?
livro Padre Pio um Santo entre nós/pág 441
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