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Pyle perguntou-se a princípio se Padre Pio a instruiria a se tornar freira. Porém, como disse mais tarde a um parente: “Não queria ser freira. Não gosto de receber ordens de ninguém!”. Padre Pio concordou que o convento não era para ela, e sugeriu que se juntasse à Ordem Terceira de São Francisco. Ela lhe obedeceu, com grande entusiasmo, chegando a obter dos capuchinhos a permissão de usar o hábito da Ordem. Vendeu todas as suas joias e usou todo o dinheiro nas obras do Santo – chegou a quebrar seu relógio e a dar os diamantes que o incrustavam a Padre Pio. Até sua morte, nunca foi vista em qualquer outra vestimenta que não fosse o hábito capuchinho, com um cordão branco ao redor da cintura, um rosário pendente ao seu lado e sandálias nos pés.
Com a poupança que restou de seu trabalho com Montessori, Pyle alugou um quarto de uma família a três quilômetros da cidade, juntando-se às fileiras das outras filhas espirituais de Padre Pio, e subindo a montanha a cada manhã para a missa. Elas a chamavam de “L’Americana”, a princípio com suspeitas, mas depois com reverência e afeição.

Livro: Padre Pio
A História Definitiva
C.Bernard Ruffin
Página 313

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