No começo de outubro de 1923, Maria Adélia Pyle e uma amiga, Rina Caterinovich d’Ergiu, deixaram Capri, onde estiveram no verão com Montessori, e tomaram um barco até Nápoles, um trem até Foggia e um ônibus até San Giovanni Rotondo, com o objetivo de visitar Padre Pio. D’Ergiu era uma romena, esposa de um coronel no exército. Por muitos anos estivera desencantada com a Ortodoxia Oriental. Contou a Padre Pio que estava “sem um verdadeiro senso de mística”, pois “a Igreja Ortodoxa mantém dogmas como os da religião católica, mas na prática, os padres nunca parecem estar convencidos de que recebemos a Jesus vivo na Santíssima Eucaristia”. Convencida de que a confissão na Igreja Ortodoxa não passava de “uma formalidade incapaz de libertar o espírito, seja da opressão, seja do mal”, ela experimentara as religiões orientais por dezoito anos. Quando começou a chorar, Padre Pio lhe perguntou a causa de sua angústia, e ela exclamou: “Porque não sou católica”.
“E quem a impede?”, perguntou Padre Pio. Ele lhe deu um pequeno catecismo e lhe mostrou várias orações que precisava aprender.
“Tenho de me preparar recebendo instruções?, perguntou ela.
“Só é preciso amar, amar e nada mais”, foi a resposta de Padre Pio.
Rina e seu esposo Nestor foram então recebidos na Igreja Católica.

Livro: Padre Pio
A História Definitiva
C. Bernard Ruffin
Página 311

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