Vamos relatar alguns fatos impressionantes. Todo homem tem amigos e inimigos. Padre Pio também tem numerosos inimigos. Que mal poderá lhes ter causado? Afinal, que mal fez o Divino Mestre aos homens? E, todavia odiaram-no e o crucificaram. O Padre vive no mundo abençoando, sofrendo, rezando e mesmo assim é perseguido e odiado, porque para muitos a vida abnegada deste piedoso capuchinho é uma acusação tremenda e contínua. Os homens não querem viver como deveriam e por tal motivo o Padre Pio os incomoda e devem desaparecer. Certo dia passa um carro pela estrada, não longe do ponto de onde se avista o Convento dos Capuchinhos com a nova clínica e os demais edifícios em redor. Belo panorama naquela elevação. O passageiro indaga o motorista: Diga-me, o que representa aquele complexo de casas naquele outeiro? ” Responde o motorista: ” O Convento Padre Pio. Nervoso replicou o passageiro: “Tem os Capuchinhos tanto dinheiro para construir uma clínica desse tamanho? ” O motorista explicou:
” Permite-me senhor, que o informe: naquele Convento vive o Pafre Pio que foi agraciado com as chagas de Nosso Senhor! Todo o povo diz que Padre Pio é um santo. Ali, na Igreja, mas também pelo mundo afora, acontecem coisas maravilhosas por intercessão dele. Vive inteiramente desapegado. Para si não quer nada. Diz ele: ” De graça ganhei tudo e de graça passo adiante. Logo que tivermos entrado na vila, verá o senhor os numerosos ônibus, vindos de todos os cantos, e ali poderá ouvir falar as diversas línguas dos peregrinos. Retornam sempre para agradecer ou pedir. Todos dão esmolas espontâneas. Padre Pio aplica- as na construção da nova clínica. Essa servirá por sua vez para o bem dos que sofrem. O Padre não é egoísta. Não quer nada para sua pessoa. Isolado do mundo vive seu grande amor para com Deus e o próximo”. Ouvindo essa explicação, enfureceu-se o passageiro e em sua cólera soltou palavras indecentes contra o Padre Pio. Zombou, rebaixou, blasfemou e no fim rogou uma horrível praga contra o santo sacerdote. Após uma pausa e já entrando na vila, disse com sarcasmo: ” Muito em breve haverá grande festa por ai”. ” Que festa? ” perguntou o motorista. O cínico respondeu: ” Daqui a poucos dias festejaremos o enterro do Padre Pio. Depois não haverá mais nada nessa
praça “. Nesse instante chegou o carro à porta do hotel. O blasfemador saiu, tinha seus 30 – 33 anos, caiu e morreu. Grande alvoroço e confusão. Gente que acorria de todos os lados: “Que foi? Esse moço deve ter sofrido um colapso! Estava nervoso? Revoltado? Os senhores discutiram?
” Não. Apenas falamos do Padre Pio”, declarou o motorista, relatando tudo. Era a única testemunha. Um moço correu para dar notícia aos Padres Capuchinhos:
” Padre Pio, em frente ao hotel aconteceu o seguinte: ” Não é preciso que me contes, atalhou o Padre; sei tudo. E acrescentou as palavras estarrecedoras:
” No momento em que aquele homem vomitou a praga, desejando minha morte, eu me achava inteiramente em Deus. A maldição não me atingiu, mas recaiu sobre o próprio blasfemador. Assim, em poucos dias celebrarão o enterro dele “.
O resto se imagina. Desse fato podemos concluir: Deus não permite que se zombe impunemente Dele e dos Santos ou dos que vivem santamente. Diga-se também de passagem que nunca devemos amaldiçoar a ninguém, porque a maldição pode facilmente recair sobre nós.

Livro: Padre Pio mudou nossas vidas
Karl Wagner e Giovanni Mezzadri
Página 32

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