Maria Pyle era uma bela moça alta, loira, rica e muito cortejada. Veio para a Itália com o objetivo de estudar pedagogia sob a direção de Maria Montessori, e também para esquecer uma história de amor não aceita por seus pais. Conhecendo o Padre Pio, tornou-se sua filha espiritual, decidindo passar o resto de sua vida em San Giovanni Rotondo. Seus pais tentaram em vão fazê-la voltar para os Estados Unidos. A bela filha do “rei do sabão de Nova York” foi irredutível; sujeitou-se a viver quase de esmola, contanto que estivesse perto do Padre Pio. Os problemas, porém, foram logo superados; dos Estados Unidos começou a chegar ajuda de toda espécie, e também os seus pais, afinal criaram o costume de mandar uma certa quantia de atividade familiar, que Maria distribuía a quem precisava. Apesar de suas possibilidades financeiras, Maria vivia na pobreza devolvendo os seus haveres em obras de bem. Deve-se a ela a construção do convento, em cujo estudantado se hospedam quase 90 jovens frades; como também os primeiros auxílios para a construção da “Casa Alivio do Sofrimento”.
Para estar mais próxima do convento (e do lugar onde mais tarde surgiria o hospital), Maria fez construir uma casa, e muito cordialmente hospedava peregrinos que vinham de toda parte do mundo para visitar o frade das chagas.
Entre os hóspedes mais caros estavam os pais do Padre Pio, chegados a San Giovanni Rotondo em 1928, ambos amavelmente assistidos por ela até a morte, que para mamãe Peppa chegou apenas alguns meses depois, enquanto para o papai Grazio, no dia 17 de outubro de 1946.
E ela, Maria Pyle, deixou este mundo em maio de 1968, poucos meses antes do Padre Pio.

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