Os amigos de Padre Pio sempre afirmaram que o seu “aspirar de rapé” não era um mau hábito nem um vício, mas que lhe servia para aliviar o nariz, muitas vezes obstruído, devido ao seu catarro quase crônico.
Mas quem forneceria o rapé a Padre Pio? Onde iria ele comprá-lo? Angelo Vannoni, num testemunho, revelou que quem fornecia rapé a Padre Pio era um sacerdote. “Sei exatamente” – contou ele – “que Monsenhor Angelo Fantoni, então simples sacerdote, lhe enviava aos quilos. O rapé era feito com sete tipos de tabaco diferentes, a que se acrescentava determinada essência.
Certo dia, no início dos anos 1950, Armando Stroppa levou a Padre Pio, por conta de um senhor de Florência, uma tabaqueira de osso, com acabamentos de prata, e um pacotinho de cem gramas de rapé, da marca Sant’Antonino. O padre não queria a tabaqueira, e perguntou: “Que faço com isso?”. Armando, porém, respondeu: “Deram-me para que a trouxesse para o senhor; eu não fico com ela”. Do pacotinho de tabaco, uma parte foi colocada na tabaqueira e a outra foi levada por Armando, depois de ter pedido ao Padre que a abençoasse. Durante anos, o Padre continuou a usar rapé Sant’Antonino.”
Padre Pio um santo entre nós/pág 469
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