As aparições de Jesus, Maria e outras personagens celestes eram seguidas ou precedidas pelas do diabo. O próprio sacerdote Nicolás Caruso, que deu também aulas particulares ao pequeno Francesco, assegurava que ele mesmo lhe contara que, ao voltar da escola, costumava esbarrar, no dintel da porta de casa, com um homem vestido de sacerdote que impedia sua passagem. Sem saber por quê, o aspecto do homem o intimidava, obrigando-o a deter-se até que aparecia uma criatura pequena e descalça, que fazia o sinal da cruz sobre aquele individuo, acabando por afugentá-lo. Só então Francesco recuperava a calma e entrava em casa.
O diabo, com efeito, espreitou sem cessar o Padre Pio desde sua mais tenra infância, tentando-o onde mais lhe doía: nas virtudes da fé, da pureza, da esperança e da confiança em Deus. Procurava, através da imaginação, arrebatar-lhe a paz interior, aparecendo-lhe no abismo do desespero. Mais tarde, ao comprovar uma e outra vez a inexpugnável fortaleza da graça, satanás a atacava a golpes, gritos e ruídos estrepitosos dirigidos ao frade, que cessavam quando o Senhor considerava que sua alma fora já suficientemente purificada.
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