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Durante seu exílio em Pietrelcina, Padre Pio escreveu a Pe. Benedetto:
Costumo rezar da seguinte forma: assim que começo a oração, sinto que minha alma começa a se recolher em uma paz e uma tranquilidade que não posso exprimir com palavras… Os sentidos permanecem suspensos, com exceção da audição, que às vezes não é suspensa; todavia, usualmente esse sentido não me causa problemas, e… até mesmo se estivesse em meio a uma barulheira, isso não me incomodaria de forma alguma.
Padre Pio mencionou por escrito um “pensamento contínuo de Deus”. Às vezes se sentia “tocado pelo Senhor (…) de uma forma tão vívida e tão doce que na maior parte do tempo sou impelido a derramar lágrimas de tristeza por minha infidelidade e pela terna miséria de possuir um Pai tão bom e amoroso, a ponto de me invocar à sua presença dessa forma”. “Enriquecido pelas graças sobrenaturais”, ele sentia uma “devoção espiritual” tão intensa que sua alma se encontrava “totalmente perdida em Deus” . Outras vezes experimentava “um impulso tão podereso “que se descobria” ansiando por Deus, quase pronto para morrer “. Enfatizava que “tudo isso emerge, não de meus próprios esforços mentais ou de algum tipo de preparação, mas de uma chama interior e de um amor” vertido em sua alma por Deus, “tão poderoso, que se Deus não viesse logo em meu socorro, eu seria consumido!”.

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