Padre Pio vinha organizando grupos de oração informais desde o tempo em que estava em Foggia. Em 1947, anunciou: “chegou a hora de unir os atos e intenções, de oferecer a Nosso Senhor orações coletivas implorando por sua misericórdia, sobre uma humanidade que parece tê-lo esquecido”. Sanguinetti operou como braço direito de Padre Pio ao coordenar a fundação de grupos formais em 23 cidades italianas, em que os fiéis se reuniam mensalmente, com a permissão do bispo local, para rezar pelo Papa, pelos ministérios de Padre Pio, pela paz mundial e por suas próprias intenções. Consciente do risco de fanatismo, Padre Pio insistiu que cada um dos grupos de oração estivesse sob guiamento de um padre, “pois somente um sacerdote pode garantir a união com a Igreja”. Imaginou os grupos de oração como” um imenso coro, a ligar o Céu à terra e os homens a Deus”. Seu principal objetivo com a organização dos grupos era “levar as almas para o Senhor, encorajá-las a rezar juntas com Jesus”, insistindo que “isso certamente desagrada a Satanás”. Quando o Padre faleceu, duas décadas mais tarde, seu “Exército de Oração” tinha mais de 700 grupos em 14 países, com mais de 70.000 membros.
Livro: Padre Pio
A história definitiva
C.Bernard Ruffin
Página 417.
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