Há um testemunho maravilhoso de Matteo Ricci, que nessa altura era um rapazinho. “Em 1931” – escreveu ele – “eu tinha 11 anos e era um dos acólitos que ajudavam Padre Pio à Santa Missa.
O Padre celebrava e eu assistia. Naquela bonita igrejinha, reinava o silêncio mais absoluto entre celebrante e acólito.
A Santa Missa durava duas ou três horas. Imediatamente após o Sanctus, o Padre convidava-me a sentar e só voltava a me chamar passada cerca de uma. Em pequeno eu não conseguia entender tudo o que acontecia naquela hora de silêncio, mas uma coisa é certa: recordo-me que Padre Pio sofria uma transformação. Alguns diziam que ele entrava em êxtase. Eu diria, pelo contrário, que entre Padre Pio e o Senhor se dava uma comunicação intensa, que provocava no íntimo do primeiro uma luta contínua. Se eu tivesse mais alguns anos, talvez tivesse compreendido melhor aquela sua transformação, mas a minha simplicidade de rapazinho conseguiu fixar-se apenas na bondade, no amor e na fé intensa de Padre Pio, sem suscitar em mim interrogações excessivas para a minha pouca idade.”

Padre Pio um Santo entre nós/pág 385

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