Já observamos que o fato de o Padre Pio ter sido posto bem próximo à gruta-basílica de São Miguel Arcanjo parece fazer parte de um desígnio da Divina Providência. Uma das razões que nos levam a esta conclusão são as constantes referências ao mundo angélico. Os anjos entram na sua conversação diária, tanto dentro como fora do confessionário. Não só no momento da despedida de alguns peregrinos usava frases assim: “Que o anjo do Senhor os acompanhe”, “Que o anjo do Senhor lhes abra as portas fechadas”, “Que o anjo do Senhor seja para vocês luz, ajuda, força, conforto e guia”, mas durante a confissão ele não raro pedia aos penitentes que lhe mandassem os seus anjos ao se encontrarem em situações complicadas. A alguns dos meus amigos, que se queixavam da distância em que se achavam dele no momento de tomar decisões difíceis, ele os tranquilizou:
— Mandem-me seus anjos.
— Mas o senhor consegue ouvi-los? — perguntaram.
— Então acham que sou surdo? — foi a resposta.
Uma senhora a quem aconselhara a lhe enviar seu anjo, assim o fez por ocasião de um dos aniversários dele. Poucos dias depois, ela recebeu carta de uma moradora de San Giovanni Rotondo, à qual, durante uma confissão, o Padre Pio pedira para lhe escrever. A carta dizia: “Padre Pio agradece por sua saudação espiritual”.
Livro Caminhando com Padre Pio
Pág 124.
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