De todos os países vem gente, também de além-mar, para agradecer ao Padre as graças alcançadas. Aí temos um casal chegado da Suíça. Contou-me a senhora a sua grave enfermidade. Os especialistas descobriram o foco da doença na espinha dorsal, mas não conseguiram debelá-la. Sofria dores incríveis e durante meses teve de dormir sobre tábuas nuas. Além disso, só se deitava de lado, dores insuportáveis. O marido achava-se numa situação desesperadora. Sem saber como, parentes seus emprestram-lhe um livro tratando da vida do Padre Pio. Nunca tinham ouvido falar dele. Cheios de confiança escreveram-lhe uma carta. Não tardou a resposta. Era simples: Padre Pio reza por sua intenção e os abençoa. Dias depois (pelas 5 horas), assim contou-me a enferma curada, parecia-lhe estar com alguma pessoa no quarto. De repente percebeu um perfume maravilhoso (sinal da presença invisível do Padre Pio).
Momentos após sentiu uma dor terrível na espinha. Tinha a impressão que alguém trabalhava para colocá-la no seu lugar. Quis gritar, mas a voz não lhe saia. Viu depois pela sua frente, alva mão segurando algumas pedrinhas, como cálculos da vesícula. Aquela mão desapareceu e a mulher sentiu de novo o maravilhoso aroma. No mesmo instante estava curada. Deu um salto e bradou: “Estou boa! Curada!” O marido acordou. De fato, estava curada! Quem foi que a curou? Boa pergunta. Tinham ambos uma desconfiança: deve ter sido o Padre Pio. Fizeram uma viagem a San Giovanni Rotondo. A senhora, infelizmente, não chegou a falar com Padre Pio. A multidão era imensa. O marido conseguiu, após 16 dias, ajoelhar-se no confessionário. Fez a confissão e indagou cuidadoso: “Dá licença, Padre, de fazer-lhe uma pergunta? O senhor por ventura curou minha mulher?” Respondeu modestamente: “Por que me perguntas? Fiz mal em curá-la?” E para maior surpresa acrescentou: “Volta agora feliz e contente para a Suíça”. No momento ficou ainda mais perplexo. O Padre até sabia donde tinha vindo.

Padre Pio Mudou Nossas Vidas
Página 62
Karl Wagner e
Giovanni Mezzadri

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