No meio daquela grande confusão que foi a Segunda Guerra Mundial, em 1942, ecoou no espaço o apelo angustiado do “pastor angélico”, para que se elevassem ao céu muitos braços em oração e que muitas vozes implorassem a misericórdia de Deus sobre um mundo posto a ferro e fogo pelo ódio, e que somente o amor orante poderia salvar.
Com a costumeira generosidade dos santos, chegou imediatamente a resposta do Padre Pio, que levou confrades, fiéis, amigos, filhos e filhas espirituais a responder ao convite do santo padre: “Vamos começar a fazer, arregacemos as mangas, sejamos os primeiros a responder a este apelo lançado pelo romano pontífice”.
Assim nasceram os Grupos de Oração, fundados pelo Padre Pio de Pietrelcina. O capuchinho orante estigmatizado, que, durante sua vida passada entre o altar e o confessionário, desfiou milhares de rosários e passou inumeráveis horas diurnas e noturnas ajoelhado em oração diante do Santíssimo Sacramento, convidava a todos para a oração, dizendo:
Não se cansem nunca de rezar. Essa é a coisa essencial. A oração toca o coração de Deus, obtém as graças… É a melhor arma que temos…é uma chave que abre o coração de Deus… é a força unida de todas as almas boas que move o mundo, que renova as consciências, que conforta os que sofrem, que cura os doentes, que santifica o trabalho, que dá força moral e resignação cristã ao sofrimento humano, que espalha o sorriso e a benção de Deus sobre toda enfermidade e fraqueza.
O Padre Pio, depois de ter dedicado a “catedral da dor”, com a ereção da Casa Alívio do Sofrimento, edificou a “catedral da oração” com os Grupos de Oração.

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