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-O comendador B.,de Palermo,alto funcionário da Estado vai a San Giovanni Rotondo para se casar com uma jovem também de Palermo.Já combinou tudo com o superior do convento.É um homem muito cansativo e petulante;fala com Padre Pio de modo autoritário,tal como faria com o pessoal que lhe é subalterno no trabalho.
Sabendo,não sei como,que sou filho espiritual de Padre Pio,manda-me chamar ao escritório e me diz que devo ser padrinho de casamento e que não devo comentar com ninguém sobre esse casamento.Estou felicíssimo com a proposta para uma viagem inesperada.Estamos na pequena sacristia,onde Padre Pio está dobrando algumas alfaias sagradas em cima do balcão,do lado em que está a imagem de Nossa Senhora das Dores.Enquanto se esforça por arrumar tudo,o comendador B.,petulante como sempre,fala em voz alta e gesticula,dizendo muitas coisas.O Padre,contudo,enquanto vai guardando os paramentos na parte de baixo do balcão,pergunta-me:”E você,o que veio fazer aqui?”.Eu, prontamente:”Visitar Nossa Senhora das Graças”.E ele,com ar de malandro: “Só para isso?”.O Comendador B. intervém,e, com um largo gesto,exclama: “Padre,ele é o meu padrinho”. O padre me lança um olhar de esguelha (como se não me conhecesse) e,depois,voltando-se para B.,lhe diz:”Mas você não poderia ter escolhido alguém melhor?”.
Na verdade,eu esperava um cumprimento…
Depois do ritual de casamento,o comendador B., a esposa,os dois padrinhos,o irmão de B., e dois frades fomos recebidos por Padre Pio na sala da hospedaria.

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