Quanto a Pyle, ela soube imediatamente que encontrava em Padre Pio seu diretor espiritual há tanto tempo procurado. “Primeiro, apenas nos olhamos”, escreveu ela, “então cai de joelhos e disse: ‘Pai’. Ele colocou sua mão ferida em minha cabeça e disse: ‘Minha filha, pare de vagar pelo mundo. Fique aqui’.
Pyle não ficou naquele momento em San Giovanni. Retornou a Capri, voltou a se juntar a Montessori e a acompanhou à Inglaterra e Holanda, onde finalmente teve a coragem de dizer à sua figura materna: “Há um santo vivo neste mundo, e me entristece não estar perto dele. Quero voltar lá, e me agradaria enormemente se você me acompanhasse”.
Pyle retornou a San Giovanni com Montessori e a apresentou a Padre Pio. Contou ao santo que meditava sobre o seu pedido para que permanecesse ali. Padre Pio disse-lhe, de forma misteriosa: “Obedeça à sua mãe”. Pyle se conveceu de que Padre Pio se referia à oposição de sua mãe à associação com Montessori, apesar de não ter mencionado isso a ele.
Pyle resolveu retornar a Roma com a educadora italiana, mesmo que fosse somente para buscar seus pertences e então voltar a San Giovanni. No entanto, quando estava prestes a embarcar no ônibus e partir com Montessori, Pyle subitamente exclamou: “Não posso! Não posso! Sinto-me paralisada, como se alguém tivesse pregado meu pé no chão”. Assim, Pyle permaneceu em San Giovanni e a educadora italiana retornou sozinha a Roma, enviando depois os pertences de sua antiga assistente. Montessori ficou profundamente triste e se ressentiu de Padre Pio por lhe haver tirado Pyle. As duas mulheres nunca mais se encontraram ou se falaram.
Livro: Padre Pio
A História Definitiva
C.Bernard Ruffin
Página 312
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