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Certa noite, quando estava absorto em oração no coro da igrejinha, fui abalado e perturbado pelo som de passos, e de velas e vasos de flores sendo movidos no altar principal. Pensando que havia alguém ali, chamei: “Quem é”? Ninguém respondeu. Ao retornar à oração, fui novamente perturbado pelos mesmos barulhos. Desta vez, tive a impressão de que uma das velas, que estava na frente da estátua de Nossa Senhora das Graças, havia caído. Querendo ver o que estava a acontecer no altar, levantei-me, aproximei-me da grade e vi, na sombra da luz da lâmpada do tabernáculo, um jovem confrade fazendo uma limpeza. Gritei: “O que está fazendo aí no escuro?”
O pequeno frade respondeu: “Estou limpando”.
“Você limpa no escuro?”, perguntei. “Quem é você?”.
O pequeno frade disse “Sou um noviço capuchinho, que está passando o seu tempo de Purgatório aqui. Preciso de orações”, e então desapareceu.
Antes da supressão das ordens religiosas, o convento em San Giovanni Rotondo era o lugar de formação dos noviços. Como esse “pequeno frade” não deu seu nome, era impossível verificar sua existência. Padre Pio rezou uma missa por ele e nunca mais o viu.

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